Já ninguém vai ao circo
Ver deixar numa corda a vida.
E assim em mim comtemplando fico
Errante lamentando tradição perdida...
Já ninguém vai, já ninguém acredita;
Na jaula feras e um domanor
Ou os saltos do trapezista.
Ele domina, ele salta; é o Empreendedor!
Não se quer saber do equilibrista.
Todos equilibram agora
Todos são o artista
Equilibrando a já tão contada hora...
O mágico oculta segredos na cartola.
A sociedade, apenas palhaços à estalada
Todos de pescoço na ponti-mola.
Todos falam, ninguém sabe nada!
Entre palmas e gritos de um mundo
(Porque nunca ninguém lá entrou)
Encerra-se o circo mudoTodos apontam ninguém se acusa do mundo que desabou
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