"Com uma tal falta de literatura, como há hoje, que pode um homem génio fazer se não converter-se, ele só, em uma literatura? Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer se não inventar os seus amigos, ou, quanto menos, os seus companheiros de espírito?" - Fernando António Nogueira Pessoa
01/03/2010
Eterna procura...
Serás eterna procura…
Perpetua triste ilusão
Para o veneno cura;
Como amor é para a solidão!
Serás sempre assim…
Memória vaga desfocada.
O doce silêncio do fim;
“A eterna balada!”
Minha sempre em sonho imaginado!
Em mil rostos disfarçada;
Eu, teu príncipe amado.
Nesta nossa história inventada!
Serás sempre a amada minha.
Poeta de mil ilusões,
O rosto dos sonhos que eu tinha;
Na alegre infância de assombrações…
Procurar por ti meu amor
A minha demanda infinita sempre será
Correr, correr sem te encontrar;
Por mil mundos que não o meu…
Agoniante será então a dor…
Porque no espelho se verá
O ansiado amor do meu sonhar;
Sendo sempre apenas eu!
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