"Com uma tal falta de literatura, como há hoje, que pode um homem génio fazer se não converter-se, ele só, em uma literatura? Com uma tal falta de gente coexistível, como há hoje, que pode um homem de sensibilidade fazer se não inventar os seus amigos, ou, quanto menos, os seus companheiros de espírito?" - Fernando António Nogueira Pessoa
16/10/2019
Carta ao meu amor maior (Ela para ele)
À morte dirás o meu nome;
Para que ela saiba sempre
A quem te trazer de volta...
À morte falarás do nosso amor;
Não para que ela nos inveje,
Mas para que te envolva
E te traga de volta, seguro a mim.
Nesses caminhos antigos de onde viemos,
À juventude fomos esquecidos
Por já sermos de há tempo demais.
Mas a mim que ninguém me minta;
Que exista hoje como igual,
Amor assim como o nosso!
Resistindo ao tempo,
Que no espaço nos tornará pó.
Mas em qualquer tempo,
Em qualquer espaço:
Alma apenas uma;
Nunca desencontrados...
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