01/07/2009

The lonely man (O homem Solitário)


Andando numa estrada de nada
Caminhando ao lado de ninguém
Vai o homem solitário…

Vagarosos são os seus passos
Arrastando solidão
Mergulhando na escuridão
Desfaz-se o ser incompleto.
Nada teme nada há para temer…
Nada perde nada há para perder…

Dizem que na sua existência;
O Homem apenas procura uma coisa:
Dar amor e ser amado!
Mas como se dá amor,
Se ninguém o receberá?
Como recebe amor,
Alguém que não se sabe existir?

É o homem solitário que ali passa
E ninguém o vê!
É o homem que passa no vazio
Sem ninguém o saber!

Cada passo cuidadosamente estudado.
Cada que a alma interpõem
Com a incerteza de se viver;
Com medo do vazio,
Pois um passo em falso
E acaba-se o que não se começou:
A vida!

Caminhando lado a lado de quem ama
Passos entre passos e passa despercebido…
Nunca ninguém o viu,
Nunca ninguém o vê,
E ninguém o verá!
Manchado de tinta invisível,
Como é possível alguém o ver?
Passa nas sombras lá longe de o não ser
E a fim de contas tão perto de o ser!

Passo a passo vê quem ama,
E deseja ser.
Mas é o homem solitário
Que passa na estrada da solidão,
Caminhando na réstia de esperança;
Que não lhe consumiram do coração…

Sem comentários: