03/05/2009

100 Anos de Amor





Ter-te em mim ternamente
Jurar lealdade e amar-te
Assim eternamente…
Somos prisioneiros em coração de ouro;
“Culpados de inventar a liberdade.”
A liberdade de um gesto de carinho,
A liberdade de olhar o mundo,
A liberdade de amar,
A liberdade de um grito irrompido noite dentro…
Seremos nós de muito
Que em nós veremos crescer!
E quando já velhos apenas nós
Nos for faltando o ouro nos dias cruéis,
Ter-nos-emos um ao outro
E apenas o coração.

Juntos iremos então lembrar
Tudo aquilo que agora é de outrora.
Saberemos assim cumprida a promessa
Amámo-nos!
Respeitámo-nos!
Na saúde e na doença,
Na alegria e na tristeza,
Na riqueza e na pobreza…
Unidos trocaremos os últimos beijos
A últimas carícias,
E por fim as últimas palavras de amor…
A hora chegará e o saberemos;
E diremos o derradeiro “Adeus!”.
“Adeus!” ao mundo,
Mas nunca um ao outro!
Pois a morta juíza
E carrasco dos mortais
Levar-nos-á aos dois
Para onde nos possamos talvez
Amar-nos para todo o sempre!

Pois o corpo morre
Mas o amor é imortal
E dura para sempre!

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